A concordância nominal é uma regra da língua portuguesa que estabelece a correspondência entre o gênero e o número de um substantivo e seus modificadores, como adjetivos, pronomes, artigos e numerais. Essa correspondência deve ocorrer para que a frase esteja gramaticalmente correta e clara.

Em outras palavras, a concordância nominal ocorre quando os elementos que acompanham um substantivo concordam com ele em gênero (masculino/feminino) e número (singular/plural). Por exemplo:

• As flores coloridas: o adjetivo "coloridas" concorda em gênero e número com o substantivo feminino e plural "flores".

• O cachorro preto: o adjetivo "preto" concorda em gênero e número com o substantivo masculino e singular "cachorro".

• Minha irmã mais nova: o adjetivo "mais nova" concorda em gênero e número com o substantivo feminino e singular "irmã".

• Os dois livros novos: o numeral "dois" e o adjetivo "novos" concordam em número com o substantivo masculino e plural "livros".

Com estes mesmos exemplos, podemos ilustrar logo abaixo algumas situações em que há falta de concordância nominal, como:

• As flores colorido: o adjetivo "colorido" não concorda em gênero e número com o substantivo feminino e plural "flores".

• O cachorro pretas: o adjetivo "pretas" não concorda em gênero e número com o substantivo masculino e singular "cachorro".

• Minha irmão mais novo: o adjetivo "mais novo" não concorda em gênero com o substantivo feminino "irmão".

• Os dois livro novos: o numeral "dois" e o adjetivo "novos" não concordam em número com o substantivo masculino e plural "livros".

Perceba que, em cada exemplo, há uma falta de concordância entre o substantivo e seu modificador. Isso pode gerar ambiguidade ou tornar a frase gramaticalmente incorreta, o que prejudica a comunicação. É importante estar atento à concordância nominal ao escrever e falar em português.

É válido ressaltar que a concordância nominal também pode ocorrer com pronomes, artigos e numerais, como nos exemplos acima. A falta de concordância pode gerar confusão e prejudicar a compreensão do texto, por isso é uma regra gramatical essencial na língua portuguesa.