REVISÃO GERAL SOBRE OS VERBOS - PROF. RODRIGO

PRINCIPAIS DÚVIDAS

O que é verbo?

Verbo é toda palavra que expressa uma ação, estado ou fenômeno da natureza, e que pode ser conjugada.

O que é conjugar?

Conjugar é fazer a palavra passar por quatro variações ou flexões. 

Quais são as flexões ou variações que o verbo pode passar?

O verbo pode passar pelas seguintes flexões: 

• Flexão de número: singular e plural;

• Flexão de pessoa: primeira, segunda e terceira pessoa;

• Flexão de tempo: presente, passado (pretérito) e futuro;

• Flexão de modo: indicativo, subjuntivo e imperativo.

O que é a flexão de modo? 

Flexão de modo indica como o fato é realizado. 

• O modo indicativo mostra que o fato expressado pelo verbo é real ou verdadeiro. No modo indicativo não há dúvidas sobre aquele acontecimento.

• O modo subjuntivo, por sua vez, indica que aquele fato é provável, incerto ou mesmo um desejo do sujeito.

• O modo imperativo nos mostra uma ordem.

O que é um sujeito?

Sujeito é a pessoa que pratica a ação do verbo.

Quais são as vozes do verbo?

Os verbos possuem três vozes. São elas: voz ativa, voz passiva e voz reflexiva.

• A voz ativa é quando o sujeito pratica a ação. Neste caso chamamos o sujeito de agente. Exemplo: “eu comprei o livro”. Neste caso o sujeito ‘eu’, que é quem pratica a ação de comprar, pratica a ação sobre o livro.

• Voz passiva é quando o sujeito recebe a ação. Neste caso chamamos o sujeito de paciente. Exemplo: “O livro foi comprado por mim”. Nesta frase o sujeito é o livro, porém, diferentemente do exemplo anterior, este sujeito não pratica a ação, mas é quem a recebe. 

• Voz reflexiva é quando o sujeito pratica e recebe a ação. Neste caso o chamamos de sujeito agente e paciente. Exemplo: “O menino se machucou”. Nesta frase o sujeito (menino) pratica a ação nele mesmo.

O que é um verbo no infinitivo?

Chamamos de infinitivo todos os verbos que ainda não foram conjugados. Sempre terminam em ar, -er, -ir. Para se recordar com mais facilidade, lembre-se da frase “ao infinito e além!”. Porque, a partir do infinitivo, temos ‘infinitas’ possibilidades de usar aquele verbo após as várias formas de conjugá-los. 

Qual é a estrutura do verbo?

Todo verbo tem um radical (ou raiz) e uma desinência. Para sabermos qual seu radical, basta retirar as terminações (-ar, -er, -ir) dos verbos no infinitivo. O que sobra é nosso radical. Veja: 

Amar > am-ar - neste caso “am” é nosso radical.

Quais são os tempos do verbo?

Os verbos podem ser conjugados nos seguintes tempos:

• Presente: ação que acontece agora;

• Pretérito imperfeito: Ação que aconteceu em um passado distante e que durou um certo tempo ou que foi uma rotina. Exemplo: ‘’Quando eu era criança, estudava muito.’’ Nesta frase, as formas verbais ‘era’ e ‘estudava’ referem-se a uma rotina que aconteceu em um passado distante e que era uma rotina comum naquela época. 

• Pretérito perfeito: Ação que é pontual, que começou e terminou rapidamente. Também utilizamos para nos referir a ações que aconteceram “ontem”. Exemplo: ‘’Ontem eu estudei muito’’ nesta frase ‘estudei’ refere-se a uma ação que foi pontual e aconteceu uma única vez no meu passado.

• Pretérito mais que perfeito: é um tempo verbal que aparece muito nos livros mais antigos. Hoje em dia não utilizamos em nossas conversas informais. Ele tem a função de nos mostrar uma ação que ‘aconteceu antes de ontem’. Exemplo: Eu lera um livro muito interessante antes de dormir. 

• Futuro do presente (futuro): são verbos que vão nos mostrar fatos que irão acontecer futuramente. Exemplo: “Amanhã irei ao médico”.

• Futuro do pretérito (condicional): nos mostra que caso eu tivesse uma condição diferente da que tenho hoje eu faria algo diferente do atual. Exemplo: “Se eu me aposentasse hoje, não trabalharia nunca mais!”. Neste caso o futuro do pretérito é a forma verbal “trabalharia” e a condição para não trabalhar é me aposentar hoje.